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sexta-feira, 30 de março de 2012

Meu destino


PAG 8

                                                    EM QUE ACREDITAR?


Essa minha vida sentimental sempre foi um hilário contexto. Parece até que sou predestinada a gostar de quem não gosta de mim. Digo isso por vários motivos: Minha primeira paixão se ocultou aos meus sentimentos e os outros olhares que encontrei ao passar do tempo, uns não me viam, outros eram proibidos pra mim. E assim, como acreditar em algo tão incerto? Se nada dá certo. Se tudo se contrai as minhas expectativas, levando ao longe quem eu queria que ficasse aqui por perto. Foi isso que esse meu amor amigo fez! Sumiu bruscamente da minha vida, sem nada dizer, se foi deixando para trás apenas sonhos. Devaneios que inevitavelmente afloravam minha mente quando eu me via diante de alguma lembrança de outrora. Lembranças que o presente fez questão de ofuscá-las, com casamento e filho. Pois é, aquele meu amor amigo por quem um dia me apaixonei, casou e se tornou pai de um lindo garoto, também podera com um pai bem afeiçoado como ele como não ser lindo. Porém, a questão maior de tudo sempre foi: como esquecer alguém que meu coração tanto desejava e assim sem explicação ele se direcionou a outros braços? Como apagar singelas coisas que vivi nessa inexplicável amizade? Difícil, foi algo bem difícil pra mim. Esquecer ou tentar esquecer, tantas coisas, tantos detalhes e precisamente esquecer meu sentimento de amor por esse insensível rapaz. Ás vezes, quando me encontro em meus incríveis devaneios me perco em fantasiosas histórias. História que tinha tudo para se concretizar, mas, sem explicação tudo se perdeu e se tornou sem volta. Em conseqüência só me restou inúmeras perguntas, que sempre me faço a cada pensamento que tenho de toda essa história mal resolvida. E assim os porquês me rodeiam nas várias noites de insônia. Já pensei tanto: no qual motivo de alguém aparecer assim na vida da gente e no fim de tudo não querer nada daquilo que se insinuava entre os vários olhares que se vivenciou. Esse meu amor amigo fez isso e muitas outras coisas, como já descrevi no começo dessa minha história. Recordando me lembro do momento vivido e que poderia ter mudado nossas vidas, mas, eu com o meu pensamento moralista deixei passar tal oportunidade. Justificando melhor tudo foi assim: Um certo dia me encontrei por acaso com esse meu amor amigo e normalmente assim sem intenção nenhuma ele me convidou a nos sentarmos na praça que ficava defronte a minha casa. Antes de me declarar pra ele e ouvi aquele não, éramos ótimos amigos, conversávamos sobre tudo e mais um pouco. Era tão bom aquele tempo que eu não consigo nem escrever direito por está, envolvida em minhas lembranças. Enfim, a conversa que tivemos, nesse dia, foi bem descontraída. Só que, de repente entre umas palavras que foram ditas no momento, nos demos de cara com aquele olhar. Olhares que se perderam em meio a tantos desejos, tanto meus como dele, ao observá-lo estava escrito em sua face, pela primeira vez, que o maior desejo dele era realizar-se naquele momento. Mas, o moralismo interveio esse tão aguardado momento e simplesmente nos negamos à oportunidade. Pois, como poderíamos nos realizar se existia um grande impedimento entre nós. CONTINUA...
HISTORIA BASEADA NA VIDA DE EMMANUELLE narrada por MERY JOE

Um comentário:

  1. nao desanime pois tudo que aconteceu serviu como uma liçao de vida,se o tao momento nao chegou nao se preocupe nao era pra ser com ele. ta muito bom.parabens.

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